20 Dezembro 2019

O VOLP (que é o vocabulário ortográfico da língua portuguesa) registra RÉVEILLON, com acento, e indica que se trata de um substantivo masculino de origem francesa.

Oficialmente, ainda não há registros de nenhuma forma aportuguesada (como reveion ou reveião).

Além da ortografia, também se discute a necessidade de que a primeira letra seja escrita em caixa alta. Como o Novo Acordo Ortográfico recomenda que nomes de festa sejam escritos com letra inicial maiúscula, devemos preferir “Réveillon” (exemplo: “Onde você costuma passar o Réveillon?”).

Outro detalhe é que, por ser um estrangeirismo usado em sua forma original (sem aportuguesamento), indica-se que o termo seja escrito em itálico (quando possível) ou entre aspas.

O VOLP (que é o vocabulário ortográfico da língua portuguesa) registra RÉVEILLON, com acento, e indica que se trata de um substantivo masculino de origem francesa. Oficialmente, ainda não há registros de nenhuma forma aportuguesada (como reveion ou reveião). Além da ortografia, também se discute a necessidade de que a primeira letra seja escrita em […]

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19 Maio 2019
A abreviatura oficial de “atenciosamente” é “at.te”. O site da Academia Brasileira de Letras confirma a informação (www.academia.org.br/nossa-lingua/reducoes).
No entanto, no Brasil, temos uma ampla preferência por “Att.”.
Fazemos algumas considerações:
A. Os textos legais que orientam a ortografia não regulamentam o uso de abreviações e abreviaturas. Portanto, variações são comuns e aceitas. (Para saber a diferença entre abreviação e abreviatura, acesse nosso canal: www.youtube.com/watch?v=EQM7KgZNG28&)
B. Em geral, “Att.” é considerada uma forma reduzida de “attention to”, em inglês.
C. É considerado mais elegante, educado, delicado e cortês escrever ATENCIOSAMENTE assim, por extenso.
D. Há algumas fontes que indicam a opção 5 como ideal, mas aceitam também a 4 .
E. Como bem escreveu Marcuschi, “são os usos que fundam a língua e não o contrário”. Pensando nisso, acreditamos fortemente que, se houver uma regulamentação clara e específica acerca das formas reduzidas, é bem possível que “Att.” seja registrada como a forma correta, em função de seu USO CONSAGRADO.
Conclusão? Não precisa passar a escrever “At.te” nos seus e-mails se não quiser, nem corrigir quem prefere usar as outras formas. A falta de regulamentação torna a flexibilidade totalmente possível.
Mande para os amigos!
Para mais dicas, acompanhe-nos em todas as redes: youtube, facebook, instagram e twitter.

A abreviatura oficial de “atenciosamente” é “at.te”. O site da Academia Brasileira de Letras confirma a informação (www.academia.org.br/nossa-lingua/reducoes). No entanto, no Brasil, temos uma ampla preferência por “Att.”. Fazemos algumas considerações: A. Os textos legais que orientam a ortografia não regulamentam o uso de abreviações e abreviaturas. Portanto, variações são comuns e aceitas. (Para saber […]

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19 Maio 2019
Escreve-se “autossabotagem” pelos seguintes motivos:
1) Prefixos (como é o caso de auto, super, mega, anti, hiper, pré, pós etc.) não são considerados palavras independentes e, por isso, não devem aparecer sozinhos. Ou virão grudados em outra palavra, ou unidos por hífen.
2) O hífen só é usado quando o prefixo termina com a mesma letra que inicia a segunda palavra (ou quando a segunda palavra começa com H). Exemplos: auto-observação, micro-ônibus, auto-ônibus, super-homem, auto-higiene, auto-hipnose etc.
3) Quando o prefixo termina em vogal (como é o caso de AUTO) e a segunda palavra começa com R ou S, essas letras deverão ser duplicadas, como ocorre em autossuficiente, autorretrato, autorreflexão, corresponsável, minissérie, semissólido, ultrassom, autosserviço, autossuficiência, autossugestão etc.
“Autossabotagem” ainda não está registrada em dicionários, mas segue a mesma lógica das palavras que listamos acima.

Escreve-se “autossabotagem” pelos seguintes motivos: 1) Prefixos (como é o caso de auto, super, mega, anti, hiper, pré, pós etc.) não são considerados palavras independentes e, por isso, não devem aparecer sozinhos. Ou virão grudados em outra palavra, ou unidos por hífen. 2) O hífen só é usado quando o prefixo termina com a mesma letra que […]

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19 Maio 2019
É uma dúvida comum, já que na fala costumamos suprimir a pronúncia desse R final. Vamos às explicações?
Um verbo terminado em R está na sua forma infinitiva, que é como o encontramos no dicionário. Isso significa que ele não foi conjugado.
Por exemplo: no dicionário, temos o verbo COMER, mas ele muda quando conjugado, como em EU COMO, ELE COME etc. A forma COMER pode aparecer em frases também, como em “Eu quero comer” (porque está acompanhando um verbo já conjugado), “Comer de manhã é importante”, “Tente não comer tanto açúcar” etc.
Voltando para os verbos VER e DAR. Quando usar o infinitivo?
1) Quando eles estiverem acompanhando um verbo auxiliar.
Exemplos:
Acho que isso ainda VAI DAR muita dor de cabeça.
Eles VÃO DAR presentes para as crianças carentes.
Eu não VOU VER nada se não buscar meus óculos!
2) Com outro verbo já conjugado.
Exemplos:
Eu QUERIA DAR menos trabalho para meus pais.
Você PODE me DAR mais atenção?
O médico CONSEGUIRÁ VER meu bebê hoje?
3) Depois de uma preposição.
Exemplos:
Alugamos uma sala para dar aulas.
Foram embora sem dar satisfações.
Sente para frente para ver melhor.
E quando usar VÊ e DÁ? Quando esses verbos estiverem conjugados!
– Meu bebê não dá trabalho.
– Ela dá aulas em casa.
– Minha avó não vê bem de perto.

É uma dúvida comum, já que na fala costumamos suprimir a pronúncia desse R final. Vamos às explicações? Um verbo terminado em R está na sua forma infinitiva, que é como o encontramos no dicionário. Isso significa que ele não foi conjugado. Por exemplo: no dicionário, temos o verbo COMER, mas ele muda quando conjugado, […]

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