19 Maio 2019
É uma dúvida comum, já que na fala costumamos suprimir a pronúncia desse R final. Vamos às explicações?
Um verbo terminado em R está na sua forma infinitiva, que é como o encontramos no dicionário. Isso significa que ele não foi conjugado.
Por exemplo: no dicionário, temos o verbo COMER, mas ele muda quando conjugado, como em EU COMO, ELE COME etc. A forma COMER pode aparecer em frases também, como em “Eu quero comer” (porque está acompanhando um verbo já conjugado), “Comer de manhã é importante”, “Tente não comer tanto açúcar” etc.
Voltando para os verbos VER e DAR. Quando usar o infinitivo?
1) Quando eles estiverem acompanhando um verbo auxiliar.
Exemplos:
Acho que isso ainda VAI DAR muita dor de cabeça.
Eles VÃO DAR presentes para as crianças carentes.
Eu não VOU VER nada se não buscar meus óculos!
2) Com outro verbo já conjugado.
Exemplos:
Eu QUERIA DAR menos trabalho para meus pais.
Você PODE me DAR mais atenção?
O médico CONSEGUIRÁ VER meu bebê hoje?
3) Depois de uma preposição.
Exemplos:
Alugamos uma sala para dar aulas.
Foram embora sem dar satisfações.
Sente para frente para ver melhor.
E quando usar VÊ e DÁ? Quando esses verbos estiverem conjugados!
– Meu bebê não dá trabalho.
– Ela dá aulas em casa.
– Minha avó não vê bem de perto.

É uma dúvida comum, já que na fala costumamos suprimir a pronúncia desse R final. Vamos às explicações? Um verbo terminado em R está na sua forma infinitiva, que é como o encontramos no dicionário. Isso significa que ele não foi conjugado. Por exemplo: no dicionário, temos o verbo COMER, mas ele muda quando conjugado, […]

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Nossa missão é combater o preconceito linguístico e dar dicas sobre o padrão da língua, que todos têm o direito de conhecer.



19 Maio 2019

Observe as imagens a seguir:

A primeira foto da Lua foi tirada há 180 anos.

A primeira foto, da Lua, foi tirada há 180 anos.

 

O aposto é um termo da oração que se refere a outro, o qual pode estar desempenhando qualquer função sintática, para explicá-lo ou especificá-lo. Aparece sempre separado dos demais termos por vírgulas, travessão ou dois-pontos.
Na primeira frase, o sujeito é “A primeira foto da Lua”, já na segunda, o sujeito é “A primeira foto” e “da Lua” é o aposto do sujeito, que serve para especificá-lo. O aposto, nesse caso, está dando uma informação a mais ao leitor, uma vez que a frase poderia ser, simplesmente: “A primeira foto foi tirada há 180 anos.”

Outros exemplos de aposto:

  • O pai, seu João, adorava pescar. (aposto do sujeito)
  • Ontem, sexta, eu fui dormir cedo. (ap. do adjunto adverbial de tempo)
  • Planejou tudo: viagem, férias, descanso… (ap. do objeto direto)
  • Falei pra Caroline – escritora fantástica – que comentaria o texto dela. (ap. do objeto indireto)
  • Professor exemplar, permitiu que os alunos respondessem à prova em casa. (aposto do sujeito [oculto], nota: o aposto pode vir antes do termo ao qual se refere)
  • Só conseguia pensar em uma coisa: publicar um livro – algo cada vez mais difícil -. (aposto do aposto)

Observe as imagens a seguir: A primeira foto da Lua foi tirada há 180 anos. A primeira foto, da Lua, foi tirada há 180 anos.   O aposto é um termo da oração que se refere a outro, o qual pode estar desempenhando qualquer função sintática, para explicá-lo ou especificá-lo. Aparece sempre separado dos demais […]

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Léo Ottesen é escritor, poeta e professor de escrita criativa.



19 Maio 2019
O VOLP (que é o vocabulário ortográfico da língua portuguesa) registra RÉVEILLON, com acento, e indica que se trata de um substantivo masculino de origem francesa.
Oficialmente, ainda não há registros de nenhuma forma aportuguesada (como reveion ou reveião).
Além da ortografia, também se discute a necessidade de que a primeira letra seja escrita em caixa alta. Como o Novo Acordo Ortográfico recomenda que nomes de festa sejam escritos com letra inicial maiúscula, devemos preferir “Réveillon” (exemplo: “Onde você costuma passar o Réveillon?”).
Outro detalhe é que, por ser um estrangeirismo usado em sua forma original (sem aportuguesamento), indica-se que o termo seja escrito em itálico (quando possível) ou entre aspas.
E você, como escreve?

O VOLP (que é o vocabulário ortográfico da língua portuguesa) registra RÉVEILLON, com acento, e indica que se trata de um substantivo masculino de origem francesa. Oficialmente, ainda não há registros de nenhuma forma aportuguesada (como reveion ou reveião). Além da ortografia, também se discute a necessidade de que a primeira letra seja escrita em […]

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19 Maio 2019
Saiu a francesa = a francesa saiu = uma mulher nascida na França foi embora.
Saiu à francesa = saiu de fininho, saiu discretamente, saiu sem se despedir.
“À francesa” é uma expressão que indica o MODO como algo aconteceu. Quando essas expressões trazem palavras femininas, são precedidas de “A” craseado. Outros exemplos são: à beça, à beira, às claras, às vésperas etc.
Em outras postagens deste site, você encontra várias informações sobre o uso da crase.
Para dominar esse assunto e tirar suas dúvidas diretamente com os professores, acesse www.portuguespravida.com.br.

Saiu a francesa = a francesa saiu = uma mulher nascida na França foi embora. Saiu à francesa = saiu de fininho, saiu discretamente, saiu sem se despedir. “À francesa” é uma expressão que indica o MODO como algo aconteceu. Quando essas expressões trazem palavras femininas, são precedidas de “A” craseado. Outros exemplos são: à […]

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