28 Outubro 2016

Chamamos de “língua morta” aquelas que não têm mais falantes nativos e que não são aprendidas por crianças naturalmente, mas que podem ser estudadas por estarem registradas em documentos! Se não houver registro, a língua não é considerada morta e sim extinta.

Algumas línguas mortas são o latim, o sânscrito, o chinês antigo, o grego antigo, o etrusco e o sumério.

Essas informações são de uma matéria da revista Mundo Estranho (novembro 2016), escrita pelo repórter Lucas Baptista. Foi essa matéria que inspirou esta postagem.

O português brasileiro pode morrer? Claro que, algum dia, sim, mas não é o que está acontecendo no momento. Aliás, devido ao grande número de falantes, nossa língua tem crescido mais e mais. Há até alguns portugueses que não ficam muito felizes com isso, pois sentem que o português europeu pode estar ameaçado. De todo modo, mesmo países onde se estuda o português europeu, como Moçambique e Angola, têm incorporado muito do português brasileiro, principalmente por meio de nossas novelas que são exibidas lá.

Se você está se perguntando se os “erros” dos brasileiros podem “assassinar” nossa língua, respondo: NÃO. A língua muda mesmo, e muito do que consideramos certo hoje já foi considerado errado. Comparando o português que usamos atualmente com o português de 100 anos atrás, é possível que aqueles falantes lamentassem as mudanças. Mas, do mesmo modo, comparando a forma como eles falavam o português de 200 anos atrás, as diferenças também seriam gritantes. Portanto, não são as mudanças que matam uma língua, mas sim a falta de uso ou a falta de falantes para mantê-la viva. Acho que o português brasileiro não correrá esse risco por um bom tempo.

 

pel137

Chamamos de “língua morta” aquelas que não têm mais falantes nativos e que não são aprendidas por crianças naturalmente, mas que podem ser estudadas por estarem registradas em documentos! Se não houver registro, a língua não é considerada morta e sim extinta.

Algumas línguas mortas são o latim, o sânscrito, o chinês antigo, o grego antigo, o etrusco e o sumério.

Essas informações são de uma matéria da revista Mundo Estranho (novembro 2016), escrita pelo repórter Lucas Baptista. Foi essa matéria que inspirou esta postagem.

O português brasileiro pode morrer? Claro que, algum dia, sim, mas não é o que está acontecendo no momento. Aliás, devido ao grande número de falantes, nossa língua tem crescido mais e mais. Há até alguns portugueses que não ficam muito felizes com isso, pois sentem que o português europeu pode estar ameaçado. De todo modo, mesmo países onde se estuda o português europeu, como Moçambique e Angola, têm incorporado muito do português brasileiro, principalmente por meio de nossas novelas que são exibidas lá.

Se você está se perguntando se os “erros” dos brasileiros podem “assassinar” nossa língua, respondo: NÃO. A língua muda mesmo, e muito do que consideramos certo hoje já foi considerado errado. Comparando o português que usamos atualmente com o português de 100 anos atrás, é possível que aqueles falantes lamentassem as mudanças. Mas, do mesmo modo, comparando a forma como eles falavam o português de 200 anos atrás, as diferenças também seriam gritantes. Portanto, não são as mudanças que matam uma língua, mas sim a falta de uso ou a falta de falantes para mantê-la viva. Acho que o português brasileiro não correrá esse risco por um bom tempo.

 

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