16 Agosto 2021
Do papel surgiu a papelaria, do pastel a pastelaria, do sorvete a sorveteria, da cerveja a cervejaria e assim por diante. Para um brasileiro, não é preciso decorar nada para saber que os sufixos “eria” e “aria” podem designar um estabelecimento especializado em algo (se você sabia isso sem nunca ter pensado sobre esses sufixos, é porque a informação faz parte da sua “gramática internalizada”, aquele conjunto de “regras” que todos aprendem interagindo uns com os outros na sociedade, lendo, ouvindo etc.).Via @portugueselegal
 
O acréscimo de um sufixo às palavras é um dos mecanismos para a formação de novos termos. Como os sufixos -eria e -aria ajudam a designar um estabelecimento, eles podem ser adicionados a outras palavras e formar termos que, até então, não existiam.
Via @portugueselegal
Pamonharias, tapiocarias, brigaderias, empaderias, paleterias, esmalterias e outros estabelecimentos existem mesmo que as palavras não façam parte da língua portuguesa oficialmente. Se é apenas modismo ou se as palavras vieram para ficar é algo que só o tempo vai dizer. O termo “temakeria”, por exemplo, já está em dicionários como Houaiss e Michaelis.
 
Novas palavras surgem o tempo todo como consequência da necessidade dos falantes. Achar que um termo como “brigaderia” soa mal é um direito (e uma tendência dos usuários mais conservadores em relação à língua), mas não tem influência alguma sobre a possibilidade de ele se solidificar na língua ou não. Dicionários podem ser uma ferramenta de validação do uso consolidado de um termo, mas isso não significa que as palavras não dicionarizadas não tenham legitimidade ou autonomia. Só nos resta esperar.
(Eu não disse que português era legal?)
 
Via @portugueselegal
Para cursos, siga @portuguespravida.cursos.
Do papel surgiu a papelaria, do pastel a pastelaria, do sorvete a sorveteria, da cerveja a cervejaria e assim por diante. Para um brasileiro, não é preciso decorar nada para saber que os sufixos “eria” e “aria” podem designar um estabelecimento especializado em algo (se você sabia isso sem nunca ter pensado sobre esses sufixos, é porque a informação faz parte da sua “gramática internalizada”, aquele conjunto de “regras” que todos aprendem interagindo uns com os outros na sociedade, lendo, ouvindo etc.).Via @portugueselegal
 
O acréscimo de um sufixo às palavras é um dos mecanismos para a formação de novos termos. Como os sufixos -eria e -aria ajudam a designar um estabelecimento, eles podem ser adicionados a outras palavras e formar termos que, até então, não existiam.
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Pamonharias, tapiocarias, brigaderias, empaderias, paleterias, esmalterias e outros estabelecimentos existem mesmo que as palavras não façam parte da língua portuguesa oficialmente. Se é apenas modismo ou se as palavras vieram para ficar é algo que só o tempo vai dizer. O termo “temakeria”, por exemplo, já está em dicionários como Houaiss e Michaelis.
 
Novas palavras surgem o tempo todo como consequência da necessidade dos falantes. Achar que um termo como “brigaderia” soa mal é um direito (e uma tendência dos usuários mais conservadores em relação à língua), mas não tem influência alguma sobre a possibilidade de ele se solidificar na língua ou não. Dicionários podem ser uma ferramenta de validação do uso consolidado de um termo, mas isso não significa que as palavras não dicionarizadas não tenham legitimidade ou autonomia. Só nos resta esperar.
(Eu não disse que português era legal?)
 
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