27 Fevereiro 2014

Escrevemos algumas informações sobre a forma como vemos nosso curso e as pessoas da área. Discorda? Comente aí!

 

1. Adoramos ganhar livros de presente, mas…

Costumamos ser mais seletivos (ou chatos) que a média. Por isso, mesmo que haja no momento um título-sucesso-de-vendas-traduzido-para-74-idiomas, convém pensar duas vezes antes de comprá-lo para alguém da área de Letras. Em geral, quanto mais uma pessoa lê, mais rigorosa ela fica com seus hábitos de leitura. Isso não quer dizer que ela não goste de best-sellers, nem que só leia clássicos, mas pode significar que ela já tem critérios mais específicos acerca do tipo de livro que gosta de ler. Por isso, tente saber quais são os autores, temas e/ou estilos favoritos do seu presenteado. Além disso, presentear alguém que é muito fã de um assunto ou estilo é sempre uma missão delicada: pode ser que a pessoa já tenha os presentes mais óbvios ou que tenha opiniões fortes sobre alguns itens que ainda não conhece. Pesquise bem e boa sorte!

2. Não ficamos procurando erros gramaticais quando os outros falam

Ninguém precisa se sentir inibido ou com medo de “cometer erros” perto de alguém formado em Letras. Ao contrário do que muita gente pensa, os primeiros anos de estudos na área costumam tornar os alunos mais tolerantes com as várias formas de falar e mais interessados em compreender esses falares. Não somos fiscais da gramática! Quem entra na graduação esperando passar 4 ou 5 anos estudando gramática loucamente pode levar um susto ao conhecer o currículo do curso. Portanto, pessoas de outras áreas: libertem-se. Não vamos reparar no modo como vocês falam e muito menos corrigir vocês em situações constrangedoras. (Se você quer saber quando achamos ou não coerente corrigir alguém, veja: desenhamos aqui.) Essa nova postura foi, para nós, influência dos estudos de Linguística. A Linguística está para a Letras assim como o brigadeiro está para uma festa de aniversário de criança: se não tiver, vai fazer falta.

3. Ser professor não é nossa única opção

Mas é uma ótima opção. O primeiro passo para valorizar a profissão do professor não é aumentar seu salário (isso também, claro!), mas sim reconhecer o papel fundamental que ele tem. Professor precisa de muito prestígio, porque sua relevância, impacto e dedicação (aos estudos, ao aperfeiçoamento, ao planejamento de aulas etc.) são indiscutíveis. Por isso, a próxima vez que o caçula da família anunciar que quer estudar Letras, evite comentários como “Mas você é tão inteligente!”, “Mas com essa nota você poderia fazer Medicina!”, “Mas você vai ser professor?”. Em vez disso, sugerimos algumas opções: “Que sorte dos alunos que terão você como professor!”, “Que bom pra educação do país!”, “Que prestígio para nossa família!”. Isso tudo é verdade, mas também é verdade que quem faz Letras não é obrigado a ser professor. Pode ser tradutor, revisor, editor, escritor, consultor, redator, intérprete, repórter, empresário; pode trabalhar em banco, no comércio, em áreas administrativas etc. Tão importante quanto clamar que os professores precisam ter boa formação é respeitar e incentivar quem escolhe esse caminho.

4. Acordar transformados em “professor Pasquale” não é exatamente nosso sonho

Muita gente diplomada em Letras acaba sendo chamada de “professor Pasquale” por amigos e familiares, em uma brincadeira com intenção simpática por parte daqueles que conhecem e/ou admiram essa figura tão popular. De fato, é um grande feito que um professor de português tenha conseguido ocupar tanto espaço na mídia (e no imaginário). No entanto, por muitos anos o professor Pasquale teve uma “abordagem” no ensino da gramática que era questionada em alguns cursos de Letras, por destoar de visões mais recentes sobre o estudo de línguas. Ele e seus seguidores costumavam passar a ideia de que só existe uma maneira certa de falar, sem fazer ressalvas sobre adequação e contexto, o que tende a gerar uma visão preconceituosa sobre os falantes. Com os avanços dos estudos na área de Linguística, a visão sobre língua e seu ensino foi ficando distante da ideia de que só existe uma gramática aceita. Por isso, apesar de sermos colegas de área, nem sempre ele é nosso maior ídolo.

 

Para saber mais sobre nosso projeto, clique aqui ou acesse:       

Está buscando um curso para se atualizar? Acesse a plataforma Português pra vida e conheça o curso de Atualização Gramatical.

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1. Adoramos ganhar livros de presente, mas…

Costumamos ser mais seletivos (ou chatos) que a média. Por isso, mesmo que haja no momento um título-sucesso-de-vendas-traduzido-para-74-idiomas, convém pensar duas vezes antes de comprá-lo para alguém da área de Letras. Em geral, quanto mais uma pessoa lê, mais rigorosa ela fica com seus hábitos de leitura. Isso não quer dizer que ela não goste de best-sellers, nem que só leia clássicos, mas pode significar que ela já tem critérios mais específicos acerca do tipo de livro que gosta de ler. Por isso, tente saber quais são os autores, temas e/ou estilos favoritos do seu presenteado. Além disso, presentear alguém que é muito fã de um assunto ou estilo é sempre uma missão delicada: pode ser que a pessoa já tenha os presentes mais óbvios ou que tenha opiniões fortes sobre alguns itens que ainda não conhece. Pesquise bem e boa sorte!

2. Não ficamos procurando erros gramaticais quando os outros falam

Ninguém precisa se sentir inibido ou com medo de “cometer erros” perto de alguém formado em Letras. Ao contrário do que muita gente pensa, os primeiros anos de estudos na área costumam tornar os alunos mais tolerantes com as várias formas de falar e mais interessados em compreender esses falares. Não somos fiscais da gramática! Quem entra na graduação esperando passar 4 ou 5 anos estudando gramática loucamente pode levar um susto ao conhecer o currículo do curso. Portanto, pessoas de outras áreas: libertem-se. Não vamos reparar no modo como vocês falam e muito menos corrigir vocês em situações constrangedoras. (Se você quer saber quando achamos ou não coerente corrigir alguém, veja: desenhamos aqui.) Essa nova postura foi, para nós, influência dos estudos de Linguística. A Linguística está para a Letras assim como o brigadeiro está para uma festa de aniversário de criança: se não tiver, vai fazer falta.

3. Ser professor não é nossa única opção

Mas é uma ótima opção. O primeiro passo para valorizar a profissão do professor não é aumentar seu salário (isso também, claro!), mas sim reconhecer o papel fundamental que ele tem. Professor precisa de muito prestígio, porque sua relevância, impacto e dedicação (aos estudos, ao aperfeiçoamento, ao planejamento de aulas etc.) são indiscutíveis. Por isso, a próxima vez que o caçula da família anunciar que quer estudar Letras, evite comentários como “Mas você é tão inteligente!”, “Mas com essa nota você poderia fazer Medicina!”, “Mas você vai ser professor?”. Em vez disso, sugerimos algumas opções: “Que sorte dos alunos que terão você como professor!”, “Que bom pra educação do país!”, “Que prestígio para nossa família!”. Isso tudo é verdade, mas também é verdade que quem faz Letras não é obrigado a ser professor. Pode ser tradutor, revisor, editor, escritor, consultor, redator, intérprete, repórter, empresário; pode trabalhar em banco, no comércio, em áreas administrativas etc. Tão importante quanto clamar que os professores precisam ter boa formação é respeitar e incentivar quem escolhe esse caminho.

4. Acordar transformados em “professor Pasquale” não é exatamente nosso sonho

Muita gente diplomada em Letras acaba sendo chamada de “professor Pasquale” por amigos e familiares, em uma brincadeira com intenção simpática por parte daqueles que conhecem e/ou admiram essa figura tão popular. De fato, é um grande feito que um professor de português tenha conseguido ocupar tanto espaço na mídia (e no imaginário). No entanto, por muitos anos o professor Pasquale teve uma “abordagem” no ensino da gramática que era questionada em alguns cursos de Letras, por destoar de visões mais recentes sobre o estudo de línguas. Ele e seus seguidores costumavam passar a ideia de que só existe uma maneira certa de falar, sem fazer ressalvas sobre adequação e contexto, o que tende a gerar uma visão preconceituosa sobre os falantes. Com os avanços dos estudos na área de Linguística, a visão sobre língua e seu ensino foi ficando distante da ideia de que só existe uma gramática aceita. Por isso, apesar de sermos colegas de área, nem sempre ele é nosso maior ídolo.

 

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escrito por

Nossa missão é combater o preconceito linguístico e dar dicas sobre o padrão da língua, que todos têm o direito de conhecer.



Comentários


Karina

GENIAL!!!

Ana Maria

Eu amei saber das 4 coisas sobre pessoas de Letras.

Terezinha

Achei uma tremenda besteira. Faço Letras e os comentários aí não me representam. Desculpe se não vou com a “manada”, mas não sou gado, tenho minhas próprias ideias e acho Marcos Bagno um babaca. Defendo a língua e a gramática portuguesa, assim como outros países defendem a sua. Não gosto de Paulo Coelho pelo que já li dele, e não porque na faculdade quando se comenta o nome dele a maioria de imbecis que não leram nenhum livro faz cara de inteligente e dá risadinhas de deboche. Não gosto do autor, mas respeito quem goste. Quanto ao Pasquale, “estribuchem” professores de sociolinguística, mas EU gosto dele. Outra coisa, como diz um post que circula pelo Facebook: “Perco o amigo, mas não perco a correção ortográfica”. E quanto ao último, nem queria ser professora quando entrei em Letras, mas a oferta de vagss nas outras áreas é quase inexistente, acabei por necessidade financeira caindo de paraquedas em sala de aula. Pronto, podem atirar as bombas em mim, em 3, 2, 1….

Carla

Olá Terezinha!
Não fique brava, respeitamos sua opinião.
Um grande beijo, Carla.

O VELHINHO IN:

O Velhinho in:
Não se avexe não, Carla!… Ela começou tão bem!… até defender o traste do pastel, digo, Pasquale que disputa o mesmo lugar com Bagno!…Mas dá pra entendê-la: os melhores profissionais são aqueles que já nascem sendo e aperfeiçoam-se durante a vida!… Agora fique em dúvida: Pra que se estuda a maravilhosa cadeira de Letras?!…

Eudes

Letras não é uma cadeira, é um curso. Cadeiras são as disciplinas dos cursos de graduação e pós.

jairo severo

Ainda bem que tem pessoas que pensam independente da “manada”. Parabéns pela tua posição que me representa.

Joaquim Buarqu

O posicionamento da Terezinha é diferente do meu. Respeito o seu, Terezinha, mas dizer que o texto acima é uma “tremenda besteira” é falta de conhecimento da sua parte. Não é todo mundo que concorda, mas os cursos menos tradicionalistas (e são muitos) compartilham da mesma opinião. Eu achei um banho de bom senso. Muito necessário. Espero que sua frustração com a profissão não a impeça de ver isso.

O VELHINHO IN:

PARABÉNS, COLEGA JOAQUIM!… ELA FALOU COMO FALOU PORQUE NÃO É UMA PROFESSORA DE CORAÇÃO, COMO ELA MESMA DISSE “CAIU DE PARAQUEDAS”…. E QUEM ASSIM CAI, CAI SEMPRE DE MAU JEITO!… PRA DEFENDER O PASQUALE ELA DEVE ENTENDER MUITO MESMO DO NOSSO MEIO!

Murilo

Terezinha, pensar diferente é absolutamente legítimo. É seu direito inalienável. Porém, você certamente é capaz de defender suas ideias sem ofender ninguém. Expressões como ‘manada’, ‘imbecis’, para se referir a quem não pensa como você não me parecem apropriadas num ambiente que pretende debater ideias. Outra coisa: por que vc acha que os professores de sociolinguística vão estrebuchar pelo fato de vc gostar do Pasquale? Vc realmente acha que eles estão preocupados com o que vc pensa? Fico preocupado com seus alunos… Mas uma coisa é certa: vc não merece bombas, mas rosas! Vc precisa de carinho! Um abraço.

Fernanda braga

Murilo
Murilo
Murilo

Seja lá quem você for, queria dizer isto:

♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Laiane

Mais ♥ pra você, Murilo! 😉

O VELHINHO IN:

PARABÉNS, COMPANHEIRO MURILO E LAIANE!… AFINAL ELA É UMA ESTRANHA NO NINHO, COMO ELA MESMA CONFESSOU!… 🙂

Elzir

“Há alguns cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua dos sábios é saúde.” (Provérbios 12.18)
Parabéns, Murilo!

Mari

Falou tudo cara!
Amo Letras, Amo português! Amo minha profissão! Amo meus alunos!

Dani

Lúcia Soares, vírgula depois do vocativo? Ficaria então “Falou tudo cara,”. Nesse caso é vírgula ANTES do vocativo. E não, não tem problema escrever desse jeito na internet. Foi querer bancar a normativa fiscal de ortografia alheia e você mesmo se enrolou hahahaha se for bancar a fiscal pelo menos corrige certo pra não pagar mico, né, miga. Agora eu te devolvo a pergunta: Tem certeza de que fez mesmo uma faculdade de Letras?

juliana

Nossa, cair de paraquedas numa profissão deve ser muito triste! Sou formada em Letras, trabalhei dois anos como professora de língua portuguesa para estrangeiros, quando sai para fazer mestrado no exterior ganhei presente dos alunos, cartinhas me desejando boa sorte!
É tão incrível fazer algo bem feito e sentir que fez diferença!

Também não gosto de corrigir os erros gramaticais dos outros, ainda mais na internet onde tudo é muito rápido.

O VELHINHO IN:

PARABÉNS, JULIANA, VÊ-SE QUE VOCÊ É UMA DAS NOSSAS!

Eudes

O Pasquale se autointitula professor, mas não é: é formado em jornalismo, não em Letras. Só aí já dá pra considerá-lo um babaca. Imaginem só se eu começar a me chamar de jornalista? Nem arrumo emprego e ainda posso ser processado por isso (e olhem que numa profissão que nem diploma pra exercer é preciso), mas qualquer zé ruela sem formação pode se dizer professor em rede nacional, e ainda temos que aguentar os colegas frustrados a defender essa palhaçada. Não defendo sua opinião, pois ela denigre e rebaixa os profissionais da área.

vera lima

Olá, Terezinha,
Você não está sozinha. Compartilho com você em defesa do Pasquale, amante como eu da língua portuguesa. É graças à visões linguísticas como a de Marcos Bagno que muita gente já nem cobra correção nas salas de aula. “Ninguém fala ou escreve errado.” O tempo passa e a desconstrução é o que vemos, lamentavelmente.O patriota zela pelo idioma como símbolo de sua pátria. Fica a pergunta: para que professor de Português?

Português é legal!

Vera, não é isso que o Bagno fala, tanto é que ele mesmo é autor de gramáticas! As salas de aula são o lugar onde a norma-padrão da língua deve ser ensinada, sim. Se você lesse de fato a obra do Bagno (ou do Possenti, outro com posição semelhante) acredito que encontraria respostas para suas perguntas. Abraços

O VELHINHO IN:

Gosto do Possenti!

Janete

Vera Lima

‘É graças à visões linguísticas como a de Marcos Bagno que muita gente já nem cobra correção nas salas de aula. “Ninguém fala ou escreve errado.” ‘ Fragmento de teu post.

(… à visões…) –> uso inadequado da crase.

Rafael Cruz

Sua sinceridade é boa, Terezinha. Muitas vezes, esses que dizem amar a profissão são bem incompetentes e inseguros quanto ao conhecimento – justamente por isso desprezam os antigos (tradicionais etc.). Eu sou professor, e seus posicionamentos representam muita gente. Longe de ser frustrados, somos críticos da canalha que invadem as universidades. Amamos mais as Letras do que eles. O amor é sincero, rigoroso e visa sempre melhorar

Enquanto existirmos a liberdade de discordar e pensar diferente estará assegurada; lutemos, pois. A academia precisa de mais inteligencia e saber; e menos “amor”, este amor que eles dizem ter, estampando a falta de preparo deles mesmos.

Um cordial abraço, do seu amigo de profissão.

Fernanda braga

Rafael Cruz, quem falou em “amor”, meu filho? Fiz uma busca pela página e o único que usou essa palavra (E várias vezes) foi você.
E que contraditório! Você diz: “Amamos mais as Letras do que eles” e logo em seguida afirma “A academia precisa de mais inteligência e menos amor”.
Quem será que está despreparado por aqui?
Se você for professor, lamento por seus alunos…
Abraços

Rafael Cruz

Vamos lá, Fernanda Braga (seu comentário em aspas, a resposta abaixo)

1)”Rafael Cruz, quem falou em “amor”, meu filho? Fiz uma busca pela página e o único que usou essa palavra (E várias vezes) foi você.”

Não é preciso muito para perceber o tom afetivo que muitos, inclusive aqui nos comentários, falam da profissão. ‘Ter vocação, fazer porque gosta, amo isso e aquilo etc’. Isso é amor, não precisa ficar procurando a palavra. Seja um pouco mais perspicaz.

2) “E que contraditório! Você diz: “Amamos mais as Letras do que eles” e logo em seguida afirma “A academia precisa de mais inteligência e menos amor”.”

Então não percebeste a diferença no amor que defendo do amor que critico? Fernanda, Fernanda… mais atenção ao uso das aspas, e ao que vem escrito deppis. Seja humilde, releia com calma desta vez.

3) “Quem será que está despreparado por aqui?
Se você for professor, lamento por seus alunos…
Abraços”

Lamenta porque penso diferente de vc? Poupe os alunos de seu ressentimento, eu vos peço. Em vez de lamentar, saúde à democracia e o debate. Fica mais honesto e civilizado intelectualmente.

Um abraço, florzinha.

O VELHINHO IN:

parabéns, Fernanda Braga!… Tive a mesma reação que vc em relação ao texto!… Sem mais comentários!

Luiz Manoel da Silva Oliveira

Prezada Terezinha, pessoal do site e todos os que lerem esta mensagem: devo registrar que endosso quase todas as ideias da Terezinha, por uma série de razões. No entanto, também concordo com algumas ideias expressas no site em questão, porém discordando radicalmente da prevenção pregada contra o Professor Pasquale, cujas ideias, trabalho e contribuições sempre foram bastante relevantes. O que me deixa indignado como professor e profissional de língua e literaturas é ver medrar a tremenda tolice de observar a área de estudos linguísticos e literários “assombrada” e dividida entre “conservadores” e “reformistas”, quase sempre ambos de feição extremista, o que só faz com que os referidos campos de estudo em Letras tenham um prejuízo incalculável e se arme uma bomba-relógio cujos efeitos futuros não sei precisar, pois a Linguística é DE FATO absolutamente indispensável nas Letras. NO ENTANTO, condenar ou “demonizar” os estudos e a aplicação dos postulados gramaticais em seus contextos apropriados (todas as situações formais) é “dar um tiro no pé”, é invalidar todo um trabalho intelectual formulado por pensadores da língua, é atacar a memória e a história do idioma e é afirmar que a longo prazo estudar a língua nacional (ou até mesmo as estrangeiras) é dispensável, uma vez que toda e qualquer forma de expressão dos seus usuários estará “correta”, ou será sempre totalmente “aceitável”, em qualquer contexto ou situação. Se for assim, tudo é absolutamente válido o tempo todo (e na verdade pode ser assim, se a restrição do contexto de aplicação for respeitada…). Acho que é a essa situação caótica que esse “fosso” ridículo que se criou entre “defensores radicais da gramática tradicional” e “defensores empedernidos das variações linguísticas” está nos levando. Em suma, o aluno de Letras deve se formar conhecendo com grande abrangência as normas cultas vigentes do seu idioma (ou do idioma estrangeiro a que se dedicou), mas sendo totalmente aberto aos outros inúmeros registros possíveis que os usuários da língua nos apresentam constantemente. Só se tem que saber que, quaisquer que sejam esses registros – formais, “padrão”, ou pertencentes às variações -, o profissional de Letras têm que saber manejá-los apropriada e contextualizada- mente. Do contrário, tudo vira sandice e depõe contra a proficiência e a coerência de quem se diz profissional da área. Sempre pensei estar meio solitário nesse pensamento, mas fico feliz ao ter contato com ideias de pessoas como a Terezinha e outros que pensam duas veze antes de concordarem imediatamente com ideias radicais demais. Tive um outro alento recente, ao ouvir da boca de afamados professores de português do meio universitário, em um evento acadêmico na UERJ, opiniões que eram consoantes com as que acabei de expor. Como professor universitário, lembro-me de alguns alunos se sentindo “revolucionários” por serem totalmente adeptos do uso e da defesa irrestrita e radical das variações linguísticas. Felizmente tive a felicidade de vê-los chegar à conclusão do curso conscientes de que essas divisões são asneiras e só desvalorizam essa nossa combalida área de estudos! Ainda a propósito do site, concordo que não se deve ficar “procurando erros gramaticais na fala e na escrita dos outros” (embora detectar impropriedades cometidas por “pessoas cultas”, jornalistas e pessoas da área de Letras doa um pouco no peito e nos ouvidos…); no entanto, acho estranho combater tão radicalmente o Professor Pasquale e cometer na redação da matéria a proeza de “errar” na regência do verbo “avisar”, que é transitivo direto e indireto, na seguinte passagem do item 1, da matéria: “Por isso, “a” (não seria mais apropriado “da”???!!) próxima vez que receber uma visitinha daquele seu primo formado em Letras, a gente recomenda que, em vez de avisá-lo que o programa do Pasquale começou, você apenas mude de canal.” Ou seja, atribuiu-se, ou melhor, atribuíram-se dois objetos diretos ao verbo “avisar” e eliminou-se o indireto (e justo quando se estava criticando o Pasquale! Desculpem, mas isso é irônico demais e tem ares de “piada pronta”). Sugiro que revisem a referida parte, assim como outras situações de regência nominal e pontuação por todo o texto!
Ainda me referindo a outras partes do texto, concordo plenamente com a opinião de quem redigiu o site quando afirma que não se deve ter preconceito contra Paulo Coelho. Eu li somente um livro dele e gostei muito. Ele tem valor, sim! Por que não lê-lo? Lembro-me especialmente da famosa e produtiva parceria dele com o inesquecível “Maluco Beleza”, o saudoso Raul Seixas! O problema é somente se ler determinado autor, como se não existissem outros tantos, que nos seus nichos e especialidades representam outras vertentes da mais que matizada cultura brasileira! Também, achei bastante elucidativas e coerentes as posições do Guimarães, que aponta inconsistências/incoerências ridículas constantes nas gramáticas tradicionais, como “em cima” x “embaixo” etc. Bem, era isso! Fica a reflexão.

adriano

nossa que nervosinha!!!

Alba Stela Blasco

Concordo com a Terezinha.

Leona Souza

Esses quatro itens são meio radicais, e isso não é legal. Hum, também não tenho nada contra o Pasquale. Até por que ele não afirma que existe uma maneira única de falar, não é bem assim, achei que isso ficou meio forçado. Para os que alardeiam tanto a variação, foi, continua e continuará sendo status dominar a gramática normativa. Vai procurar emprego usando a variação.

Marcos

Esses comentários refletem muito uma pessoa em profunda amargura. Há algum motivo pra chamar as pessoas que concordam com o texto de bois? Ao menos é isso que insinuas. Você usou os termos “imbecis e babaca” com tanta naturalidade que tenho a impressão de que se consideras acima de todos. Por fim, você afirma que perde o amigo, mas não perde a correção ortográfica. Em que mundo você vive? No dia em que se encontrares em dificuldades, serão as pessoas que irão socorrê-la, e não um livro de gramática ou um dicionário. Penses nisso e sejas feliz.

Ana Maria

Marcos, AMEI seu comentário!!!!!

Realmente, a Terezinha parece mesmo em profunda amargura. Para quê chamar as pessoas de bois, babacas ou imbecis?
Eu, hein, Terezinha!

Tony

Terezinhaaaaaa, uh uh!!! kkkkkkkk… Sua linda! Da próxima vez que você cair de paraquedas, use a linguística (Espero que você não tenha cabulado essa aula) Para achar o seu destino certo, o ponto exato onde você queria ter caído. A pergunta é: Ao menos sabes onde queria cair? Sim, porque isso é importante! Necessidade financeira na minha opinião, não é o estímulo mais apropriado para se fazer o curso LINDOOO de Letras, talvez não seria mais sábio da sua parte, ter usado essa fibra das suas linhas carregadas para, ao cair de paraquedas onde não queria, sair voada do lugar onde não queria permanecer? Entendi! Você fodona né!? Tem sua próprias ideias. Eis Terezinha, diz: “Não ir com a manada.” Pois prefere a rataiada que acha que a faculdade vai trazer dinheiro e não conhecimento. Terezinha, vá à merda! Em 3, 2, 1…

O Velhinho in:

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Aí só rindo, sorrino e só rino!

Ana Maria

Olá!!!
Guimarães, nem vou comentar mais nada! Me sentir contemplada no seu mega comentário. Beijos

elisabeth

vc faz parte da nova geração que entra na Letras por incapacidade de entrar em outros cursos, algo que levou ao baixíssimo nível cultural e profissional da área.Vc é uma pessoa que não entendeu nada de nada.

Lindiamara

Oi!
Achei o artigo bem legal!
Gostei bastante dos itens 2, 3 e 4.
Um abraço!

Naty

Credo, Terezinha, pra quê tanta raiva nesse coração???
Tudo bem se não te representa, mas não precisa agir dessa maneira, né?!

O VELHINHO IN:

ELA NÃO É PROFESSORA, NÉ, NATY!… MAS ELA PRECISA TRABALHAR!… E A NOSSA PROFISSÃO QUE JÁ ANDA TÃO MALTRATADA!…

Ventura

Arrumando o item 2
2 – Não gostamos de Paulo Coelho
Mesmo que o novo livro do Paulo Coelho seja sucesso de vendas e já tenha sido traduzido para 74 idiomas em menos de uma semana, pense duas vezes antes de comprá-lo para alguém da área de Letras.

“Em geral, quanto mais uma pessoa lê, mais chata ela fica com seus hábitos de leitura. Tente saber quais são os autores favoritos do seu presenteado e, na dúvida, recorra ao bom e velho vale-presente de alguma livraria de fácil acesso.”
Na minha visão, quem fica chato é quem tem preconceito, ou quem gosta de ficar agulhando, para algum deus e o resto do mundo, o estilo de escrita ou gosto de leitura de outrem.
Não é querendo bancar o eufemista, mas seria bem melhor se tivesse sido um “quanto mais a pessoa lê, mais afinizada ela fica com certos tipos de leituras”.

Enfim, não me passou uma imagem boa, mas uma ideia de que parece existir somente uma bolha onde existe o mundo de Letras.

O VELHINHO IN:

DESARRUMANDO A ARRUMAÇÃO DO ITEM 2
DATA VENIA, VENTURA, FICA CHATO MESMO!… O FICA CHATO AÍ É FORÇA DE EXPRESSÃO PARA O GRAU DE EXIGÊNCIA QUE SE ADQUIRE!
COMO PROFESSOR, JORNALISTA, REVISOR E COPY EM GRANDES EMPRESAS EDITORAS E AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE, HAVIA DIAS DE EU REVISAR UM LIVRO POR DIA!… SOU CHATO MESMO, PRINCIPALMENTE COM QUEM NÃO LÊ E SE METE A FILOSOFAR VIDA A FORA!… OU O QUE SE DIZ TER MAIS HORAS DE LEITURA QUE URUBU DE VOO!
CONHECIA MUITO BEM TODOS OS ITENS E AINDA VOU POSTAR UM NO FINAL QUE NINGUÉM SABE MESMO, OU POUQUÍSSIMOS SABEM!

andreia

Entendi que ele apenas citou um autor famoso para exemplificar que nem sempre gostamos dos livros mais populares. Acredito que ficamos seletistas, como já foi dito, pelo tanto de livros que já lemos. Então, ficamos criteriosos com a linguagem, narrativa, elaboração, ou seja, algumas coisas técnicas que um simples amante não se liga. Um exemplo pra mim seria a trilogia ” cinquenta tons de cinza” que foi muito lido no mundo todo, mas que pra mim prece aqueles livros vendidos em banca de revista.

Claudiano

Dor de cotovelo dos que “adorariam ser o professor Pasquale”. Invejosos e aarcaicos!

Maria Tereza

O argumento por excelência de quem não sabe rebater argumentos: atacar o argumentador. “Ai, vcs estão com invejinha do Pasquale, tsc tsc tsc”. Legal se ele mudou de opinião mas… e o que ele fez antes? Por causa de pessoas como ele (que ensinam a gramática sem mencionar que não há problema com as outras opções) tem gente que sai por aí criticando o jeito q os outros falam e dizendo que o povo assassina a língua. Valha-me Deus!!!!

O VELHINHO IN:

É ISSO AÍ, MARIA TEREZA!… SEM ARGUMENTOS NÃO MERECE NEM RESPOSTA, MAS VOCÊ, AFINAL, É UMA DAMA!

O VELHINHO IN:

VC LEU ESTA BELA INFORMAÇÃO DO COLEGA EUDES?
Eudes:
O Pasquale se autointitula professor, mas não é: é formado em jornalismo, não em Letras. Só aí já dá pra considerá-lo um babaca. Imaginem só se eu começar a me chamar de jornalista? Nem arrumo emprego e ainda posso ser processado por isso (e olhem que numa profissão que nem diploma pra exercer é preciso), mas qualquer zé ruela sem formação pode se dizer professor em rede nacional, e ainda temos que aguentar os colegas frustrados a defender essa palhaçada. Não defendo sua opinião, pois ela denigre e rebaixa os profissionais da área.
PARABÉNS, EUDES!

Francine

Muito bom! Gostei muito do artigo e acho que deveriam acrescentar outra característica sobre as pessoas de Letras, a exemplo da colega Terezinha, muitos de nós adora uma polêmica. kkkkkkkkk

Renatinho

kkkkkkkkkkkk aloka!

Alexandre Luz

Eu curto o Pasquale. E já percebi que rola muito recalque por parte de quem não curte. Inveja de alguém que se destacou e ultrapassou os limites da sala de aula.

O VELHINHO IN:

É, PELA SUA BELA TEORIA FERNANDINHO BEIRA-MAR DESTACOU-SE E ULTRAPASSOU TODOS OS LIMITES DA LEI E ISTO DEVE FAZER MUITA GENTE MORRER DE INVEJA, NÉ?
NÃO GOSTO DO PAULO COELHO, COMO MILHÕES, MAS ISTO NÃO ME FAZ UM INVEJOSO, POIS RESPEITO-O E NADA LHE TIRA OS MÉRITOS!… QUEM QUER TIRAR OS MÉRITOS, SIM, ROLA UMA INVEJA!
PARABÉNS PELO SEU BRILHANTE RACIOCÍNIO!
SÓ ESPERO QUE VOCÊ NÃO SEJA PROFESSOR!…

Rafael

Interessante…mas quem faz letras nunca poderá ser um Bibliotecário, existe uma profissão regulamentada para isso…

Bru

Podem discordar, mas um ponto que a Terezinha falou eu concordo> essa coisa de fazer cara de inteligente ao debochar de certos autores. Uma vez falei no curso que gostava da escritora Agatha Christie e quase me apedrejaram…afinal, pra alguns lá, tem que ler só Dostoievski, Flaubert, etc…

Aline

Imagine eu que queria fazer o meu TCC sobre romances policiais!

Isabela Fruet

Bom, isso depende da universidade, e depende da abordagem. Realmente não é qualquer um que aceita um trabalho sobre um best-seller. Se não tem tanto preconceito linguístico, fato que tem muito preconceito literário.

A propósito,fiz meu TCC sobre Harry Potter e tirei nota máxima, me saí muito bem. Mas acho que tive sorte em ter meu projeto aceito… nem todos o aceitariam. =\

O VELHINHO IN:

VAI FUNDO, ALINE!… AFINAL UMA ALUNA FEZ O TCC …
Mariana Gomes, de 24 anos, passou em segundo lugar na Pós-graduação em Cultura e Territorialidades da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, com o projeto “My pussy é poder – A representação feminina através do funk no Rio de Janeiro: Identidade, feminismo e indústria cultural. Entre os objetivos do projeto está a desconstrução da ideia de que o funk seria o último grito do feminismo através das músicas de Valesca Popozuda, Tati Quebra Barraco, entre outras. Recentemente, Valesca foi escolhida como patronesse de uma turma de calouros de Mariana. FONTE G1

Jennifer

Antes de dar a minha opinião, quero dizer que concordo com a Terezinha. Este artigo (post) não me representa totalmente. Sou de Letras (UFRJ). Farei meus comentários pelo número dos itens, para facilitar.

Comentários

Título – acho que vocês foram econômicos demais. Só quatro coisas – sério? O universo e os interesses dos que atuam nessa área são bem mais vastos do que isso. Prefiro acreditar que foi só uma amostragem.

1. A gente não gosta do professor Pasquale

O professor Pasquale é apenas mais um dos inúmeros gramáticos. No segundo período da Faculdade, pelo menos na UFRJ, os alunos estudam exatamente isso: o que pensam os vários gramáticos. Aprendemos como cada um deles vê a nossa língua e aprendemos, principalmente, a respeitá-los. Se ele, segundo vocês, é mais radical, não nos compete ficar criticando. Devemos conhecer suas ideias e, caso concordemos com elas, aplicá-las ou não. Não é verdade que ele é “odiado” nos cursos de Letras. Como eu disse, ele é apenas mais um e ninguém é obrigado a concordar com ele. Nem tão pouco ficar criticando os que gostam das ideias dele.

2. Adoramos ganhar livros de presente, mas…

Ser seletivo é uma questão de gosto pessoal e não por causa do curso que se fez. A frase correta aqui seria: quanto mais a pessoa lê mais ela adquire conhecimento seja lá qual for o assunto, ou o autor, que estiver lendo. E, me perdoem a sinceridade, mas chata aqui é a opinião de vocês sobre o Paulo Coelho. Se vocês (que escreveram o artigo) não gostam dele, tudo bem. Como dito antes é uma questão pessoal. Vocês não gostam, mas existem milhares de pessoas em diferentes países gostam. Ele não faria esse sucesso todo se fosse um escritor medíocre como vocês sugerem. E antes que digam que sou fã dele, deixo claro que NUNCA li nenhum livro dele. A única coisa que concordo neste item é com o vale-presente. Realmente certos presentes como: livros, perfumes e roupas, o vale-presente é o mais acertado. Evita constrangimentos.

3. Não ficamos procurando erros gramaticais quando os outros falam

Aprendi uma frase na faculdade que diz: “não se vai biquíni assistir missa, nem de terno a praia” numa alusão clara ao fato de que devemos nos adequar a situação, ao local e ao público. Quanto a corrigir alguém que fale errado, eu sinceramente acho isso uma falta de educação. É pernóstico e afetado ficar demonstrando todo momento que você sabe mais do que o outro. Acho isso ridículo. Eu concordo: não somos fiscais da gramática, muito menos dicionário ambulante!

4. Ser professor não é nossa única opção

É verdade. Não é. Como também é verdade que os pais e familiares preferem que você faça um curso mais socialmente bem aceito, como medicina ou engenharia. Infelizmente. Respeito é fundamental em todos os aspectos da nossa vida.

Bem, essa é a minha opinião. Espero que não fiquem bravos. Desculpem se ficou faltando acento em algum lugar, meu teclado está com problemas.

Fernanda braga

Oi Jennifer, apesar de vc ser bem articulada, eu achei que vc distorceu coisas do texto.
Principalmente aqui:
“Ser seletivo é uma questão de gosto pessoal e não por causa do curso que se fez” (mas eles disseram “quanto mais a pessoa lê” e não “quanto mais a pessoa faz letras”. Pra mim ficou claro que qualquer pessoa, quanto mais ler, mais seletiva vai ser (isto é, vai ter suas preferências). Chatos são vocês que não sabem brincar com a palavra “chato”. é só ver o tom do texto, caramba!

“chata aqui é a opinião de vocês sobre o Paulo Coelho” (só eu não peguei a opinião deles? disseram pra não comprar um livro sem saber se a pessoa gosta. não disseram nd do Ceolho).

Sei lá, me incomodou. Tão articulada e não sabe ler?

O VELHINHO IN:

Jenniffer, não acredito na presunção de este espaço querer nos representar!… Por isto um espaço democrático para debatermos assuntos relativos à nossa área!
Não sei sua idade, mas me parece jovem [o que não é demérito de forma nenhuma!] os tópicos econômicos, aos quais vc se refere, servem apenas de abertura para nosso diálogo!…Os quais, diga-se de passagem, já os sabia há muito, além de outros.
Vc foi bem concatenada em sua explanação, mas, como em meus 64 anos [mais de 40 na profissão] viajando o rasil e conversando com pessoas da nossa área, o Pasquale é, sim, odiado pela sua prepotência e arrogância, comportando-se como se dono do idioma fosse!…
Concordei com vc em mais de 90% do que vc postou, mas quando vc falou igual ao Pasquale ” A frase correta aqui seria:…” POR QUE SERIA!? E por que não um “talvez”, “a minha sugestão”… ou outra qualquer que não inspirasse em vc uma assombração Pasquelina [dona da verdade]…
E eu me tornei chato sim, porque a força de expressão implica exigência, tornar-se exigente!… Já falei nisto aqui!…
De resto concordo plenamente com vc,mas, isto também é só minha opinião!… Se não fossem essas pequenas diferenças o mundo seria muito igual, né!

Jussara

chaaaata

Pedro

Valeu Jennifer! Seu escrito me representa 100%.

Aline

Amei o texto, embora não concorde com algumas afirmações nele. Em geral, gosto sim de Paulo Coelho, assim como de Crepúsculo e obras de, digamos, grande abrangência. Gosto da ideia de que elas possam ser um início para leituras mais “bem quistas” pelos letrados. Acrescento ainda que assim foi comigo, mas acabei não me tornando -acho eu- uma chata e ainda leio livros deste tipo. Também gostaria de comentar que os itens 3 e 4 são bem realistas. Já presenciei várias vezes pessoas trocarem a forma de falar comigo quando souberam dos meus estudos, coisa que não fazia muito sentido para mim, mas não me aborrecia. Aborrecia-me mais -agora nem tanto- a única profissão que me davam quando dizia que tinha feito Letras, coisa que considerei como falta de informação mesmo. Normal. Se alguém não pretende seguir a mesma carreira que a minha, não precisa se inteirar sobre todos seus ramos de atuação. Porém, me entristece, assim como disse a Terezinha, a dificuldade de conseguir uma vaga em outra das possíveis áreas de atuação… mas vamos lá… Letras é legal!!! ;D

Bruna

Eu acho que cada um tem o direito de gostar do que quiser, e acho que quanto mais variedades de gostos e mais opiniões diferentes, melhor!
Acho que quanto mais conhecimento, troca de ideias e tolerância tiverem os profissionais de Letras, mais bem formados eles serão.

admin

Obrigada por compartilhar!

Português é legal!

Agradecemos, Carolina =)

Janaína Brasil

Vocês são foda e eu estou amando o site.
beijo

Carol - justificando nosso texto

Carol – justificando nosso texto

Vamos por partes:

Como dissemos no início do post, essa é a nossa visão, mas é claro que há outras. Não há consenso em um assunto como esse. Não tentamos DEFINIR as pessoas de Letras aqui, mas responder, de certa forma, a ideias equivocadas que é comum outras pessoas terem a esse respeito.

– Sobre o título: mencionamos apenas “quatro coisas” por duas razões: para não fazer um texto gigante e para não cair no risco de soar homogeneizante. Na postagem original, no Facebook, escrevemos “Este é o primeiro post da série ‘Coisas que você não sabia sobre pessoas de Letras’. Quer colaborar para a parte 2? Comente aí”, mas (felizmente) o texto de espalhou por outros caminhos e pouca gente viu o convite.

– Não sabemos se o professor Pasquale é respeitado “em todos os cursos de Letras”, como disse o Jacson, porque só frequentamos um. Espero que seja respeitado em todos, mas que não seja a principal fonte de referência neles. O trabalho que ele faz não deve ser desrespeitado – em quase todos os textos deixamos claro o quanto defendemos o ensino da norma-culta! Isso é essencial. Mas respeitar as outras variedades também é. Mencionamos o nome dele porque nosso site foi pensado para leigos e é ele que os leigos conhecem como representação do que seria um gramático, mas é certo que ele não é uma figura a ser odiada. Alguém nos indicou nos comentários um vídeo em que ele mostra ter revisto muitas ideias.

– Não está escrito que é uma vergonha ler Paulo Coelho ou que ele é ruim. Isso partiu do imaginário de vocês, já que é uma ideia compartilhada com frequência. É preciso não ser literal na leitura: estamos mostrando que a crença de que um livro que vende bem vai agradar pode ser uma ideia equivocada. Dissemos: “Tente saber quais são os autores favoritos do seu presenteado”. Não tem nenhum problema se for Paulo Coelho, Agatha Christie, J.K. Rowlings… Não é para consultar listas canônicas, é pra procurar saber de quem a pessoa gosta!

Acho que respondi um pouco…

Ah, é a Carol escrevendo; deixem o Pablo fora dessa 😉
beijos

Fernanda braga

Curti e concordei!!

O VELHINHO IN:

Carol e Pablo, parabéns pelo espaço/trabalho!… Tentei, na medida do possível, desfazer uns nós de interpretações que rolaram nesse breve bate-papo!
Eu penso como escritor, nas faculdades, agora na pós em Literatura Brasileira – UERJ – sinto-me um E.T., pois, apesar de professor, não consigo pensar – nem quero – como tal ou gramático/linguista ou com qualquer pretensão de se colocar cabrestos, bridas e caçuás no idioma.
Parto do princípio de que a língua é do povo[leitor] e do escritor, onde existe um elo que ninguém penetra!
Achei muito legal uma entrevista onde o professor Evanildo Bechara citando um gramático francês dizia que, quando se fosse fazer uma reforma gramatical, não se devia pedir a opinião dos escritores, pois estes têm uma ligação muito fraternal com a palavra.
Então é isto: muitos professores e amigos dizem que sou escritor! E sempre respondo, que depois que conheci nossos verdadeiros escritores, que eu não tenho a cara de pau de muitos por aí que se intitulam isso e aquilo, numa verdadeira invasão de domicílio intelectual de me dizer um!… Mas não é recalque ou frustração!… Sou pretensioso, mas não presunçoso!
Daí que a minha briga, e é mais um tópico. além dos 4 aqui apresentados, é que estudante de Letras não lê!… É isto mesmo!… E quando dizia isto nas universidades por onde passei, causei muita irritação, por expor essa falha imensa!… Só leem a xerox da lição do dia exigida em aula! São raríssimos os que se dão ao trabalho de ler uma obra completa!… É a primeira pergunta que faço a uma pessoa que conheço, já temendo a resposta, que em 99% das vezes acerto para meu desânimo!
Sei, sim, da inveja que têm do Paulo Coelho!… Pra desespero dos invejosos, o fenômeno PC só fortalece minha teoria da relação escritor/leitor.
E a Línda e maravilhosa, cheirosa, colorida Língua Brasileira não é difícil não!… algumas criaturas aboletadas no poder do conhecimento é que querem dificultá-la para se perpetuarem no poder!
Hoje mesmo vi nos faces dos estudantes de Letras sobre os livros lidos! Uma tristeza!
Se vcs tiverem curiosidade, vejam meu Face e minha campanha cerrada a favor da Leitura e contra os que não leem!
Graças a Deus sou um abençoado, pois junto o útil ao agradável há mais de 40 anos, vcs nem sonhavam em nascer, né! rsrsrs!
Face: oceann bolla
Muito obrigado e sucesso!

Vicente Domingos

Pode ser professor ou ser um Professor Pasquale, não ser chato e, ainda, ganhar dinheiro. Se corrigir meu português eu deixo a pessoa falando só. Eu pedi sua opinião? você é meu professor de português? eu tô numa sala de aula?

Alber

Paulo Coelho
Não me agradou a forma como escrevia na única vez em que esperimentei, pode ser beneficiado quando suas ideias ganham graça numa tradução (há tradutores que conhecem bem suas línguas e quem compra um livro em georgiano, provavelmente não lê em português). Finalmente, pode ser que quem gosta da literatura de Paulo Coelho não tenha lido muito… Mas é melhor ler PC que não ler nada. Respeitemos a ele e a seus leitores.

Pasquale
Tem sua utilidade e seu interesse. Diferente do meu interesse, com preconceito direto ou disfarçado como outros tradicionais, mas deixemo-lo em sua área…

Mirian

Eu gostei muito da leitura, texto muito informativo, desmistifica esta área de conhecimento, porém com uma resalva quanto a parte em que diz que o profissional de letras pode ser bibliotecário – o profissional de letras pode atuar em unidade de informação sim, mas somente o bibliotecário pode ser responsável por ela. Aliás, somente um bacharel em biblioteconomia habilitado e em dia com o conselho de classe da região onde vai atuar pode ser chamado de bibliotecário – do contrário é pertinente o alerta quanto ao exercício ilegal da profissão.

Pedro

O apego a certas correntes literárias é q forja o surgimento d setores na área d letras. Penso q Jennifer ñ teve 1 crise d Pasqualinidade – dona da vdade – mas apenas expressou sincera opinião. A defesa desta ou dakela corrente gera a linha d atuação no profissional d Letras. Logo, há discursos diferentes p/representar tais categorias. Sugiro q haja espaço neste site p/q representantes das principais categorias se expressem. Isso evitaria xokes como o da Terezinha. Não interessa se ela caiu de parakedas. Ela segue 1 das frentes d trabalho q ainda precisa ser representada, afinal ainda ñ se tornou arcaica. Tornem este espaço multirrepresentativo p/q seja rica fonte da nobreza das Letras promovendo cultura e não barraco. Se tem de haver desacordo, q haja. Mas q seja de catiguria, com ordem, à moda dos magistrados. Falando neles, às X não vos parece q eles entendem melhor o português do q 1 boa parte dos mestres em Letras? Q q foi? Não é não?

Eudes

Meu querido, me digam quais são esses cursos, que não quero passar nem perto da porta. Deve ser de faculdade particular das mais capengas pra dizer essa asneira.

Wilson

Antes de ingressar no curso de letras da USP, há 10 anos, eu gostava de assistir ao Pasquale na TV Cultura. Durante o curso, passei por uma lavagem cerebral e durante alguns anos deixei de assistir ao programa e de ler as colunas dele na Folha. Porém, com o tempo, me dei conta de duas coisas: 1) gente de humanas só sabemos reclamar, demais e de tudo e 2) o ponto de vista do Pasquale não é bem esse que dizem. Se foi algum dia, não sei, não lembro. Contudo, pelo que ele escreve há anos na Folha, às quintas-feiras, percebe-se que ele não ignora a sociolinguística nem acha que só há uma maneira certa de falar. Se ele foi o contrário disso muito tempo atrás, não sei, mas a implicância com ele me parece apenas perseguição corporativista e um tanto de dor de cotovelo. A meu ver, o defeito dele, irritante por demais, é idolatrar o mané do Caetano Veloso.

O VELHINHO IN:

Nossa, olha que frase original, inédita mesmo e de uma intelectualidade profunda: ” perseguição corporativista e um tanto de dor de cotovelo”…
Não lembra aquelas frases dos metidos a intelectuais dos anos 60 falando em “capitalismo selvagem”, “imperialismo”, “direita, centro e esquerda”, “socialismo”, “esquerdista”, centro-direitista” “centro-esquerdista”, “da situação”, “socialismo”, marxismo”, “comuna” e outras baboseiras de então, é aquele discurso vencido mas que, infelizmente,continua-se usando em falsa erudição política, quando a maioria falava sem nada entender…Fala sério!… Afinal, quem é o ídolo, o que interessa ao povo, os enxeridos do idioma ou aquele que falava a língua do povo, o pastel ou Caetano?

andreia

acredito que vc visitou cursos que ainda não estudaram a sociolinguísta, pois a crítica que temos a ele é apenas dele ser um purista.

andreia

Gostei do texto, tenho algumas contribuições
1- não é porque a pessoa estudou letras que tem uma gramática digital na cabeça. Quando paguei disciplinas em outros cursos na universidade, os professores sempre faziam consutoria a mim sobre regência, concordância, sintaxe.
2- a gente não gosta de futebol (percebi que meus colegas não curtiam futebol de forma alguma). Isso acontece convosco tbm?

Juci

Andreia, eu AMO futebol! Torcedora fervorosa do meu Criciúma (Tigre), frequentadora de estádio…creio que eu seja uma exceção, então(rsrs).

Geraldo

Meus Caros,
Parabéns pelo espaço, aberto ao dissenso e ao debate. Como bem disse, mais de uma vez, Maria Helena Moura Neves: “o melhor é trocar ideias que figurinhas; até porque, no fim das contas, ninguém tem aquelas repetidas”.
Abraço a todos. E muito sucesso ao site!

O VELHINHO IN:

Cuidado, Cecília!… Nem tanto ao Deus que vc pensa e nem ao tanto ao diabo que vc desconhece!
Boa sorte!

Auricélia

O interessante é que se dizemos que somos professores de Português, as pessoas esperam que nós façamos correções sim, pois se não as fizermos somos tachados de ignorantes.

Elisangela Teixeira

Não sei se já escreveram nos comentários anteriores, mas uma das possibilidades de trabalho para o profissional formado em Letras é ser cientista. A Linguística é uma ciência. No Brasil, normalmente os cientistas são também professores de universidades, mas há institutos brasileiros que abrem vagas para cientistas (pesquisadores). O curso de Letras é bacana justamente porque fica entre a Arte (literatura) e a Ciência (linguística). Parabéns pelo site!

Angelica

Eo preconceito com as pessoas q procuram falar corretamente? Ficaria muito mais fácil se os professores do ensino fundamental usassem o q aprenderam a ensinar. Concordo sim com a variação o que eu não concordo são com as pessoas q sabem como usar a gramática e não usam por medo dos outros. Eu acho a norma padrão bem mais bonita do q a não padrão e acho muito estranho um advogado falar chego em vez de chegado.

Graciele Bastos

Nossa, chamar Bagno de babaca? Que amargura minha filha, corre mudar de profissão e seja feliz.

Amanda Andrade

Me identifiquei demais…. Desde a escolha até a ideia de que is estudar gramática os 4 anos. Sou apaixonada pelas Letras e amo ser professora…

Ana Lúcia

Terezinha, respeito sua opinião. Entretanto, acho que você e outros defensores da língua sem “erros”, fiéis escudeiros da Língua Portuguesa, é que não respeitam o ponto de vista (científico) dos outros. A Sociolinguistica não pretende banir a norma culta, porém é necessário repensar sobre as variações linguísticas. Sou professora há 25 anos, já lecionei para ensino fundamental, médio e, atualmente, superior. Escolhi Letras por opção e não por falta de opção. Nunca prejudiquei nenhum aluno respeitando sua variante, pelo contrário, tenho ex-alunos médicos, advogados, PROFESSORES, etc e que, com certeza, fazem uso da norma padrão. Chamar um linguista de babaca é muito ofensivo. E, desculpe-me a sinceridade, para quem critica tanto essa postura de respeito ao falante, ou fez uma leitura superficial ou nem leu…

Ívison

Bem, quanto aos livros, não tenho preconceito. Se for bom, leio. O livro tem que me cativar. Todo livro, até que você mesmo comprove o contrário, tem algo de bom para oferecer.
Quanto à gramática tradicional, minha visão é: Norma culta também é uma variante. Não deve ser substituta das outras, mas deve ser estudada, e deve ser cultivada. Ela é um fator de união nacional. Ela é que permite uma comunicação sem tantas confusões. Se um roceiro do Rio grande do Sul quiser entender o Jornal nacional, e o jornal nacional usasse alguma outra variante regional, a situação seria uma completa loucura.

Sobral

Discussão bem interessante. Foi através do curso de letras que surgiu essa minha paixão pela língua que falo, que ouço e que vejo acompanhar a história do homem, seus vários períodos. Foi uma frase dita em sala de aula, por uma professora, que me levou a ter um olhar diferenciado de mim mesma, pois toda mudança parte do interior de cada um, quando ela citou Karl Vossler “a história de uma língua é a história do povo que a fala”. Somos na verdade parte desse povo e vejo em cada observação colocada um pouco da história de cada um. Concordando ou discordando estamos nesse momento construindo história, discursos e dando movimento a língua.
Observei que apesar do ataque a puristas estamos escrevendo muito próximo a norma padrão, estamos buscando não cometer, na escrita, os chamados “erros”. A defesa não consiste em atacar a norma padrão, mas em observar que a língua não é estanque, ela faz parte de todos os contextos sociais. A defesa não consiste em ser permissivo, mas em observar a dinâmica do uso linguístico.
Penso que as observações contidas no texto do Blog foram muito bem elaboradas, se não o fosse não teria essa dinâmica inteligente de observações advindas de cada um. Não haveria uma exposição de ideias em que todos buscam defender o que acreditam.
Não vamos tratar aqui sobre questões pessoais nem de sermos ou não professores, mas da clareza de nossos pensamentos sobre a língua que falamos e que é a matéria prima do curso de Letras. E como língua, todos aqui, sem sombra de dúvida, a utiliza e observa em seu cotidiano o dinamismo e força da palavra

Day Costa

Minha opinião também! Disse tudo o que penso, caro Sobral.

Vera Lucia

Carol e Pablo, parabéns pela iniciativa!

Precisamos de espaços assim, abertos ao debate e à diminuição do preconceito linguístico, que esconde, na verdade, preconceito social.

Jennifer

Bom,

Eu gostaria de esclarecer algumas coisas.

1) Para o pessoal do blog – acho que não me fiz entender corretamente. Meus comentários, embora possam parecer o contrário, não eram críticas, mas sim observações. Espaços como esses são importantes para a troca de ideias. O que me incomodou, e a tantos outros nos comentários, foi, digamos assim, a opinião “fechada” de quem redigiu o texto (Pasquale/Paulo Coelho). Só isso.
2) Para Fernanda Braga – obrigada pelo elogio: articulada. Mas na frase: “… pense duas vezes antes de comprá-lo para alguém da área de Letras” está dito claramente que uma pessoa de Letras (que implicitamente lê muito) não gostaria, a princípio, de receber um livro do Paulo Coelho de presente. O que eu quis dizer é que essa não é uma verdade absoluta. Selecionar que tipo de livro (ou autor) se vai ler, esbarra no gosto pessoal e não no fato da pessoa ter feito esse ou aquele curso.
Com relação a sua colocação: “(só eu não peguei a opinião deles? disseram pra não comprar um livro sem saber se a pessoa gosta. não disseram nd do Coelho). Sei lá, me incomodou. Tão articulada e não sabe ler?” Na minha modesta opinião não basta saber ler, é preciso entender e interpretar o que está escrito. A citação do nome do Paulo Coelho nesse tópico foi, sim, tendenciosa por parte de quem redigiu o texto, pelo simples fato de que eles poderiam ter abordado o tema “tomar cuidado ao presentear alguém com livros” sem citar nomes, dele ou de qualquer outro autor. Repito: isso não é uma crítica. É uma observação.

3) Para O VELHINHO IN – gostei do concatenado. Bem, pulando os detalhes sórdidos (idade), terminei meus cursos em 96 e 98 respectivamente. Portanto, não sou tão jovem assim. Longe de mim querer ser a dona da verdade. Aliás, os conhecidos como “Donos da Verdade” são indivíduos chatíssimos, não tenho a menor paciência. Portanto, se meu jeito de escrever remeteu a uma “assombração Pasquelina” foi mera, e infeliz, coincidência. Não sou seguidora do professor Pasquale, nem tão pouco estava defendendo suas ideias. O que defendia era a “livre escolha”. O direito de gostarem dele. Do que ele pensa e da forma como ele vê a nossa língua. Talvez eu tenha escolhido mal as palavras. Eu tenho esse hábito de soar de forma imperativa quando escrevo. Ninguém é perfeito, graças a Deus.
4) Para Jussara – se ter opinião (e defendê-la) for sinônimo de ser chaaaata. Então eu sou assumidamente CHATA. Thank God.
5) Para o Pedro – obrigado. Que bom que você me entendeu.

Roberto

Pasquale? Vocês estão falando em Pasquale? Ele não só não é formado em Letras, mas um exímio plagiador do Sacconi. Aliás, o próprio Sacconi se refere a ele como plagiador na última edição do livro Não erre mais. Confiram. Esse cara é mesmo um enganador. E querem saber mais? Esse Bagno é mesmo um babaca. Há quem prove isso na rede. É só pesquisarem.

O Velhinho in:

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pelo menos mais um que conhece o Luiz Antonio Sacconi!

Lídia

Disse tudo!!!É dessa maneira que devemos falar. Saber gramática é importante, mas não é só isso.

Jesus Fiank

Kkkkk….amei tudo!! Letras! Letras! Letras! Todos lindos! Kkkk

Joao Netto

Acho Pasquale e Paulo Coelho ótimos profissionais, somam muito pra mim!

Veronica

Adorei o blog! Gostei muito do texto. E pros que estão reclamando, se sentindo “ofendidos” com o escrito aqui, por favor, exponham suas opiniões sem ofender, sim? A troca de ideias eh muito bacana, mas pensem um pouquinho mais antes de publicarem certas coisas… 🙂

Adriana

Desculpem.
Parece que todos estão tão entendidos da gramática e se importam com a língua, que eu lhes pergunto:
Qual é a melhor forma de ensinar a gramática?
Eu entrei neste site somente para saber como ensinar a língua para estrangeiros. Decepcionei.

Francineide

Estou cursando Letras Português, gostei muito do blog!
Vários comentários que enriquecem e empobrecem.

Leandro

Caros colegas, li vários comentários em defesa e crítica de nossa língua. Creio que como filhos de nossa língua materna devemos estar de acordo com a opinião de todos. Mas “empobrecerem” profissionais da área mesmo sendo formado, vejo como uma catástrofe, pois quem entrar na área deve-se então gostar do que irá fazer sem caluniar opiniões e profissionais. Ser crítico na sociedade de hoje exige argumentos realmente contundentes, em virtude, favor e as contrariedades que diz respeito ao nosso idioma. Muitos defendem pontos de vistas totalmente diferentes.
Como futuro professor pretendo sempre estar lecionar de forma honrosa ao que fazer. AMO as Línguas Portuguesa e Inglesa, portanto, acho certo todos darem suas opiniões, mas sem apedrejarem a nossa língua materna e aos educandos que atuam com amor na área.

Maria

Adorei tudo isso

Luna

Gostei bastante do seu desabafo e me identifiquei também com suas palavras.A sociedade por muitas vezes quer seguir a risca a tudo aquilo que exerce,sendo manipuladada e submissas as “regras” de ter que seguir os padrões convencionais.(falo no geral).

CAMILA LORENA

Defendendo a nossa profissão você acaba esbarrando em outra: repórter é uma competência profissional do Jornalista, não do profissional de Letras. Ainda que existam pessoas de outras profissões atuando na área, o que a meu ver é um grande equívoco, jornalistas é que têm o conhecimento técnico para tal função. Digo isso porque também sou jornalista e sei como os curso têm perspetivas e finalidades diferentes, bem como a atuação profissional. Por favor, corria isso!

Soraya Oliveira

Olá! Amei as postagens, pois estou de acordo com o que foi dito. Parabéns, aos envolvidos!!! Beijos…

Day Costa

E viva a língua! Amei as opiniões. Só odiei a falta de respeito ao chamar quem tem opinião contrária de “babacas”, “manadas”… enfim. Vamos dar nossa opinião sem ofender, ao menos que queiramos também receber ofensas.

Ana Letícia Borges

NICE! HAHAHA


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